quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Capítulos 38, 39 e 40 de Full Moon

OOiii'z!

Desculpem mais uma vez o atraso pelos novos capítulos de FM. Eu, @SrtaFaria passei mal ontem e não consegui nem entrar, entããão... MAS, hoje em compensação terá 3 capítulos! SIM! Eu erro quase sempre. porque prometi que seria todo dia mas conserto meus erros com bônus para vocês! :D
Eu tenho também, uma notícia ruinzinha: Esse é o nosso penúltimo post da fanfick FM. Sim meu'z amores, ela está chegando ao seu fim...como tudo na vida.
ANTES que o povo começe o chororo, temos ainda esse post! Então aproveitem e corram para lerem o QUASE fim da saga da nossa Nessie tão querida"




P.s.: AMANHÃ É O ANIVERSÁRIO DA NOSSA MONSTRINHA! E O RESULTADO DA PROMO! AINDA DÁ TEMPO DE PARTICIPAR, ENTÃO CORRA! ;D
38- Tirando dúvidas






Acordei no dia seguinte bem disposta. Mas não estava mais aonde eu tinha adormecido no dia seguinte. Estava numa cama, na minha cama. Tinha voltado para casa. Isso era bom, teríamos um pouco de sossego e privacidade, além de eu sentir muita falta do nosso chalé. Abri os olhos e escutei Jake e as meninas na cozinha. levantei e fui até lá, onde Jake estava alimentando- as. Cada uma num caldeirão e ele numa cadeira entre elas. Aquilo me fez sorrir, nunca tinha imaginado Jake cuidando de bebês, então ele olhou para mim.


- Bom dia mamãe!


- Oi papai! - fui até ele e lhe dei um beijo.


- Estamos tomando café da manhã.


- Você ou elas?


- Eu já tomei, faltam apenas elas.


- O que você fez?


- Para nós algumas torradas e para elas papainha de maçã.


- Ah sim.


- Pode me ajudar, Ness?


- Claro!


Assim, ajudei-o a dar papinha para elas. Termninado o café, tomamos banho e fomos até a casa branca. Lá, Rose já esperava na sacada.


- Demoraram.


- Olá seria bom, Loura.


- Oi.


- Ah sim. Olá!


- Carlisle quer fazer alguns exames com as meninas. Ele as aguarda na sala.


- Está bem.


Seguimos até lá, onde Carlisle fez os mesmos exames de quando eu era pequena: medição de altura, peso, circunferência da cabeça... O mais engraçado é que elas faziam a mesma pose de tédio que eu. Mamãe as olhava com ternura, então, fui até ela.


- Bom dia, mãe!


- Olá. Estava vendo suas filhas, iguais a você quando Carlisle ia tirar as medidas.


- Hehehe. Estava pensando no mesmo.


- Ness, já avisou Reneé que elas nasceram?


- Não. Hmm.. vou ligar para ela agora. Cuide das meninas, por favor.


- Sim.


Fui até o telefone e disquei o número da vovó. No segundo toque, uma voz masculina atendeu. Era Phill.


- Alô?


- Phill, é a Ness.


- Ah, oi Ness.


- Reneé está?


- Sim.


- Posso falar com ela? É um minutinho apenas.


- Claro. Espere na linha, que eu vou passar para ela. Beijo.


- Beijo.


Depois de alguns minutos, vovó atendeu. Sua voz estava rápida e preocupada, como se estivesse à espera de algum problema.


- Alô Ness?


- Oi vó!


- Está tudo bem querida? Me ligar numa hora dessas...


- Está tudo bom. Apenas liguei para dar uma notícia, ou melhor, duas.


- O que houve?


- As meninas nasceram, vó!


- Sério?!


- Uhum.


- Já sou bisavó? Oh meu Deus!


- É sim, lamento dizer isso.


- Parabéns Ness!


- Obrigada.


- Como elas se chamam?


- Chelsea e Clare. Cada uma puxou mais para um de nós.


- Lindos nomes...


- Obrigada.


- Infelizmente não poderei ir visitá-las durante esse mês, o time de Phill está num campeonato e teremos que viajar até Nova Iorque.


- Jura?


- Sim. Depois que Phill arranjou emprego num time de beiseboll de primeira divisão, estamos indo viajar direto.


- Que bom vó!


- É sim. Não posso nem lhes oferecer moradia, pois vivemos mais em hotéis do que em casa, agora.


- Que isso! Os Cullens nos deram um chalé, muito bom.


- Estou feliz por vocês, Ness. Bom... não posso continuar no telefone por que amanhã estaremos embarcando, preciso terminar de fazer as malas.


- Quanto tempo vocês viajarão? - mamãe já me olhou curiosa.


- Algumas semanas, acredito, se o time ganhar.


- Vão sim. Estaremos torcendo aqui.


- Obrigada. Assim que eu puder, vou visitá-los.


- Estaremos esperando!


- Beijo Ness! Manda um abraço para todos ai!


- Estamos mandando lembranças a vocês também. Tchau.


- Tchau.


Assim que desliguei o telefone, mamãe veio saber o que estava acontecendo.


- Está tudo bem com Reneé?


- Uhum. Eles apenas vão viajar amanhã. Phill conseguiu um emprego num time de primeira divisão.


- Ótimo!


- Sim. Estão bem felizes pela voz dos dois. Vão vir nos visitar assim que puderem.


- Ah...


- Terminaram os exames?


- Sim. Carlisle quer conversar com você, Ness.


- Está tudo bem?


- Sim. Ele apenas quer passar as medidas.


- Ah...


Fui até Carlisle, que segurava uma caderno e uma caneta na mão.


- O que houve, vô?


- Suas filhas estão bem. Crescendo bastante, mas normalmente.


- Você já pode imaginar a expectativa de vida delas?


- Ness... isso é muito cedo para discutirmos, mas imagino que terão vida imortal. Pelo menos Chelsea eu posso assegurar.


- Ela será como Jake?


- Sim. Crescerá apenas quando parar de transformar-se em lobo.


- Acha que com quanto tempo ela começará a poder se transformar?


- Apenas quando ela estiver com o corpo preparado para a vida adulta, Ness. Mas ela terá algumas características aparentes de lobo, antes, como a força.


- Ahm...


- Não se preocupe, assim que eu terminar meus estudos e fechar minhas conclusões, te aviso.


- Ok.


Segui até Jake e as meninas, que estavam sentados sobre o tapete da sala, brincando de alguma coisa. Minhas meninas já estavam grandes, para serem recém-nascidas. Eu tinha medo de perdê-las, pois eu era imortal, e elas não. Teria que haver alguma solução para esse caso, e sabia que Carlisle iria achar.






39 - O tempo passa...






Toda tempestade uma hora passa, com o tempo acontece a mesma coisa. Havia chegado o inverno, a neve já caía sobre a grama, fazendo um cenário branco e frio. Gostava do inverno, se não fosse pela vez que tivemos que esperar pelos Volturi na campina. Eles queriam me ver, me matar, pois eu era uma aberração na história vampírica. Ainda bem que toda a nossa família havia reunido amigos suficientes para nós conseguirmos pará-los e fazerem eles escutarem. Vovô nunca gostou de guerras nem mortes desnecessárias, mas se houvesse uma luta, ele brigaria para me salvar. Minhas filhas já estavam com seis meses de vida, e pareciam ter dois anos. A inteligência delas era incrível. Nenhuma havia adotado algum "superpoder" como eu, papai ou Alice tínhamos. Chelsea era bastante interessada em aprender, qualquer coisa era motivo de interesse para ela. Clare era simplesmente calma, tranquila; nos trazia a paz interior quando estávamos perto dela. Fiquei com medo. Seis meses e os Volturi ainda não haviam nem sequer mandado uma carta querendo vê-las, mas sabia que alguma coisa ia acontecer, eu estava com mania de perseguição. Não era uma coisa que eu normalmente ficava, e se tinha, minhas intuições não falhavam. Não disse isso à Jake, senão seria motivo para revolução. Mas jurava que toda vez que saia na floresta, olhos vermelhos estavam me seguindo. Então lembrei da conversa que tive com Rose, quando ainda estava grávida:


"- Ness, ao mesmo tempo que estou muito feliz, sabe que estou nervosa e preocupada também.


- Porque?


- Oras, sabe muito bem que não gosto da idéia de nos misturarmos com nossos inimigos.


- Ex, você quis dizer. O pacto acabou.


- Sei disso. O que acontece é que tenho certeza que os Volturi não aprovarão isso.


- Os Volturi?


- É Ness.


- Não tinha pensado neles ainda.


- Tenha certeza que vão vir ver o que está acontecendo.


- Isso fará acontecer outra guerra?


- Hm... Acredito que sim."


Mas então, porque ainda não tinham vindo? Será que eles queriam nos pegar de surpresa? Talvez eles nem soubessem. Era infringir a lei dos vampiros casar-se e ter filhos com um lobisomem? Talvez não, eles nunca haveriam de pensar que uma vampira conseguiria estabelecer uma vida com um lobisomem, e imaginem só: filhos! Isso nem devia passar na cabeça deles. Mas eles não queriam saber como eu estava? Como eu havia crescido? Era tudo muito estranho.


Carlisle havia achado uma conclusão sobre a pergunta que pairava minha mente. Ele havia descoberto que minhas filhas seriam imortais, assim que atingissem a fase adulta, o que seria no período de alguns anos. Chelsea só receberia a imortalidade assim que parasse de se metamorfosear; Clare, quando atingisse a fase adulta. Fiquei mais tranquila com isso, poderíamos viver sossegados, nossas filhas estariam vivas, para sempre.


Olhei para fora da janela, e vi toda a família numa guerra de neve. Chelsea e Clare, estavam de lado, montando bonecos de neve juntas. Elas já andavam, e conseguiam falar. Chelsea às vezes se irritava por causa da neve, que derretia na sua mão. Então Clare ia ao lado dela, e a acalmava, e Chelsea continuava a brincar. Elas ficavam lindas em contraste com a neve. Clare combinava com ela, entrava em sintonia; e Chelsea ficava em contraste. Lindas. Jake então olhou para mim lá de fora e acenou para eu ir até lá, então saí de casa.


- Olá Ness!


- Oi Jake.


- Venha, jogue conosco.


- Isso é injustiça! Estamos em times iguais! - Emmett reclamava.


- Não, eu vou ficar sentada aqui, olhando vocês apenas.


- Tem certeza?


- Certeza absoluta.


- Então tá. - assim que Jake se virou para o jogo, recebeu uma bola enorme de Emmett.


- Hahaha.


- Ei sanguessuga, volte aqui! Isso é injustiça!


Olhei então para minhas meninas. Estavam grandes demais. Alice havia saído muitas vezes desde que elas nasceram para comprar novas roupas - não que isso fosse um problema para ela. Lembrei da vez que Charlie veio visitá-las, e elas o assustaram porque já conseguiam falar, isso com apenas algumas semanas de vida. Ri daquela cena.


- Ei mamãe, vem cá! - Clare pediu.


- Estou indo, filha. - fui até elas.


- Estava pensando no que?


- Em vocês, quando eram bebês.


- Ah... Demos muito trabalho não é, mamãe?


- Imagine! Foram os melhores bebês que eu já cuidei na minha vida!


- Hm... - as duas pensaram melhor no que eu havia dito.


- Mamãe, não entendo uma coisa. - Chelsea me disse.


- O que filha?


- Porque a neve não gosta de mim? Ela foge da minha mão, e da de Clare não.


- Já lhe disse que vocês duas são diferentes...


- Sim. Eu mais papai e Clare mais mamãe.


- Então, você é bem quente, filha. O que faz com que a neve derreta na sua mão, e na de Clare não.


Continuei explicando para elas a diferença das temperaturas. Chelsea ficava cada vez mais interessada no assunto, e novas perguntas lhe apareciam. Respondi a todas. Ela gostava de aprender.


O dia se seguiu da incansável guerra de neve. Quando o time de Jake perdia, ele queria revanche. Quando era o de Emmett, ele que pedia. Aos poucos, todos foram saindo até que só sobrou Jake de um lado e Emmett do outro. Eu, Chelsea e Clare fomos as únicas que paramos para assitir. Era engraçado os movimentos e as expressões deles. Quando pararam, Jake veio até a mim.


- Olá - ele disse com a voz cansada.


- Oi.


- Nossa, cansei.


- É. Também vocês ficaram jogando durante dez horas seguidas!


- Isso podia ir para o Guiness.


- Ai ai...


- Nossa, acho que vou tomar um banho. Vamos para casa?


- Está bem.


Nos despedimos de todos, e fomos até nosso chalé. Esme nos convidou para jantarmos lá, então fomos até em casa, tomamos banho quentinho, e colocamos uma roupa anti-frio. Assim que estávamos todos prontos, fomos até a casa branca.


Esme havia feito as costelinhas com molho barbecue que eu tanto amava. Chelsea também era louca por elas, já Clare, não gostava, o que fez Esme assar alguns nuggets, sua comida favorita. Elas haviam aprendido a caçar, mas não era o alimento preferido delas, ainda mais de Chelsea, que amava tanto os animais e a floresta perto de casa. Clare era uma caçadora e tanto, mas também preferia a comida humana. Isso me aliviou, menos mortes desnecessárias de animais. Depois que jantamos, papai e mamãe foram até o piano tocar; Emmett quis contar uma historinha para as meninas, mas elas preferiram ir até o jardim, fazer bonecos de neve. Acha que Emmett recusou? Era sua brincadeira favorita, depois da guerra de bolas de neve. Eu e Jake fomos sentar lá fora, assistindo eles montarem os bonecos.


- Ness, o que acha que vai ser de agora em diante? Quer dizer, vamos fazer o que durante a eternidade?


- Bem Jake... Não sei. Imagino que o que fazemos todos os dias.


- Hm... Podíamos fazer algumas viagens de lua de mel e outras...


Não deixei Jake terminar. Na verdade, não escutei o que Jake falou. Olhei para frente e vi novamente os olhos vermelhos que eu sempre imaginava estarem me seguindo. Pisquei para ver se era ilusão, mas continuaram lá. Dessa vez, não consegui esconder de Jake meu espanto. Ele me olhou e perguntou:


- Ness, o que houve?


- Ali Jake, olhe - e apontei para os olhos avermelhados. Ele seguiu a direção do meu indicador, e os viu também.


- Hm... tem alguém ali, Ness. Vampiro.


- Jake, vamos tirar nossas filhas daqui.


Emmett nos olhou, e assentiu. Tinha escutado toda a nossa conversa e estava ciente do novo intruso. Ele pegou as meninas e entrou em casa, com a desculpa de que já era hora de menina ir dormir. Assim que entraram em casa, levantei do tronco que estava, e fui em direção aos olhos. Jake me seguiu.


- Estou com medo, Jake.


- Não fique. Estou aqui para te proteger.


- Hmm... Jake, são os Volturi vindo ver o que aconteceu.


- Ness, eles não sabem nem a quantas anda nossa família. Nem imaginam o teu tamanho. Não é possível.


- É. São eles. Sinto o cheiro
.


- Como eles souberam, Ness?


- Não sei. Juro, são eles. - paramos um pouco, à alguns metros dos olhos. Então Jake falou:


- Quem quer que seja, saia daí imediatamente!


Alguns minutos e nada. Apenas o grande vermelho nos observando.


- Vamos! Já disse! Saia daí agora ou eu irei até aí dar uma surra em quer que seja!


Mais alguns minutos e nada. Quando eu ia abrir a boca para falar, os olhos foram se aproximando de nós, até que uma pequena sombra saiu da escuridão.


40 - Imprevisto







O intruso se aproximou, e então a claridade nos revelou a pequena sombra: Jane.


- Então era você, Jane?


- Olá. - ela disse numa voz suave


- Oi. O que quer? - Jake era o único que falava


- Vim ver a quantas anda a família querida de meu amo.


- Está satisfeita com o que viu? Tem uma guerra para cuidar, não é?


- Bem, vim ver como Renesmee está, e acabo achando outro motivo para meus amos virem conversar.


- Olhe, chame eles agora! Vamos!


- Infelizmente, eles estão um pouco longe, no momento.


- Ah sim. Cuidando de mais mil mortes de vampiros. Ou estão caçando gente inocente?


- Não fale assim deles.


- E como devo falar?


- Cale a boca, cachorro.


- Cachorra é a sua mãe, Jane!


- Dor.


Jane apenas falou essa palavra. Jake caiu no chão se contorcendo. Aquilo estava me ferindo, ver Jake gritar de dor. Mamãe já havia me explicado que era apenas dor mental, não havia nada fisicamente, mesmo assim me magoou. Começei a gritar para ela parar.


- Pare Jane! Pelo amor de Deus!


Jane continuava com seus olhos avermelhados fixos em Jake. Ele contorcia-se de dor. Eu estava começando a sentir também.


- Por favor Jane, pare!


- Sim? - ela então virou-se para mim, fazendo Jake relaxar por um momento.


- Obrigada.


- Isso é para você aprender a chamar sua vó de cachorra.


Jake levantou-se fracamente e ficou ao meu lado. Segurei no braço dele, servindo-me de apoio.


- Ora, ora. Então uma vampira se apaixonou pelo lobisomem.


- Sim.


- Aro não irá gostar nada de saber disso, não mesmo.


- Dane-se Aro. - Jake falou


- Shiiu! Ou quer se machucar mais um pouco? - Jake fez silêncio - Assim está melhor.


- Jane, o que vocês querem?


- Quero saber da verdade. Aquelas meninas, são suas?


- Sim.


- Elas crescem. Não são totalmente vampiras.


- Não. Tem alguns genes, mas não totalmente. - eu lhe disse.


- O que foi Jane? Está com medo de terminar como Irina? Que não soube passar as informações corretas?


- CALE... A ... BOCA!


- Eles vão vir. - isso era apenas para sair como um pensamento, e não uma frase


- Sim. Apenas Aro, Caius, Marcus e meu irmão, Alec. Não dará tempo de chamarem a frota de amiguinhos cúmplices.


- Sabemos disso.


- Amanhã pela manhã, eles querem os encontrar na mesma campina da outra vez.


- Sim.


- E fiquem sabendo logo, os Volturi não são de dar duas chances.


- Sabemos disso, Jane. Não queira nos assustar.


- O aviso foi dado uma vez. Até amanhã.


- Até


Jane foi se distanciando, até simplesmente desaparecer, entre as folhas, na escuridão. Jake e eu trocamos olhares e ficamos em silencio durante algum tempo. O que devíamos fazer agora? Jane estava certa sobre não dar tempo de chamar qualquer testemunha que fosse. Então Jake cortou o silêncio:


- Vou avisar Sam do que está acontecendo.


- Sim. Se eles forem amanhã conosca até a campina, talvez eles parem e nos escutem.


- Não estão armados como da última vez, o que significa que o clima está bem mais calmo.


- Sim.


- Vou avisar Sam. Consegue ir até a casa branca e avisar o resto da família o que está acontecendo?


- Sim. Até mais.


- Até.


Jake e eu trocamos um breve beijo, sem muito entusiasmo nele. Ele me passou suas roupas, e correu floresta adentro, já como lobo. Corri até em casa. em poucos segundos, estava na sala com oito pares de olhos excitados, querendo saber o que estava acontecendo. Mamãe veio me abraçar, achando que algo havia acontecido comigo.


- As meninas estão dormindo no meu quarto, Ness - Emmett avisou.


- Obrigada


- O que houve? Cadê Jake? Ele se feriu? - mamãe perguntava tudo como um jato d´água


- Está tudo bem, eu acho.


- Emmett nos disse que tinham olhos vermelhos na escuridão. Quem era?


- Jane.


- Jane?! - oito exclamaram


- Sim. Os Volturi queriam saber como eu estava, e então Jane achou mais um problema para eles.


- Ela viu as meninas?


- Sim. Está nos expionando na floresta durante seis meses.


- O que vamos fazer? - Esme perguntava


- Eu posso chamar Mary, Peter e Charlotte como da última vez - Jasper disse


- Não dá tempo


- Como assim? Até eles saírem de Volterra e chegarem, conseguimos chamar o clã de Denali também e...


- Eles já estão aqui. Montaram acampamento em algum lugar da floresta.


- Jura?


- Sim. Jane nos disse. Vieram apenas Aro, Marcus, Caius, Alec e ela.


- Vieram em paz, então... - Carlisle pensava sozinho


- Mas são mais fortes que nós - Jasper pensava


- Não ligo. Vou bater em quantos der! - Emmett animou-se


- Aonde Jake está, Ness? - Esme perguntou vendo as roupas dele na minha mão.


- Ele foi dar o aviso ao Sam. Eles são os mais próximos no momento, e podem nos ajudar
a pará-los.


- Foi uma boa idéia a de Jake. - papai falou - Da última vez, foram eles que causaram medo nos Volturi


- Sim amor. Isso pode dar certo. - mamãe animou-se


- Ness, que horas eles querem nos encontrar? - Carlisle perguntou


- De manhã. No mesmo lugar de antes.


- Ah sim...


- O que vamos fazer?


- Com ajuda dos lobos, vamos fazer eles pararem, e nos ouvirem. Vieram em menos, já sabendo o que querem. Aro vai querer novamente
perguntar se Alice, Edward, Bella e talvez Ness queiram se juntar a eles.


- NUNCA! - eu respondi de imediato


- Sabemos disso. Ninguém vai. Apenas temos que levar com indiferença.


- Está bem...


Passamos o resto da noite fazendo planos para o dia seguinte. Logo Jake chegou, avisando que Sam e o bando estariam com ele na floresta logo pela manhã. Tínhamos uma certa estratégia, se fosse pensar. Eles tinham nos pegado de desprevinido, mas tivemos tempo suficiente para pensar em algo. Estava ansiosa, minhas filhas não seriam mortas de jeito nenhum! Primeiro teriam que passar por mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário