quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sleeze Sister


Oii' geente ! 
Booom, a Susy ta um tempinho sem net, e qando tem é por pouco tempo ! Então ela pediu pra eu *Cella*, poostar pra elaa . Maas como ela tava di bom humor hojeê, ela trouxe uma surpresinha ...
    - Hojeê vamos ter o prólogo e o 1°capítulo ! *Grita e da pulinhoos* ;D
Entãao, aproveeitem ! Boa Leitura =D

Antes de voceês começarem a ler, umas observações:

*Alguns personagens são de minha autoria...o resto é da tia Steph mesmo! 

*Fatos – 
Todos os museus, ruas, informações históricas, obras de arte, carros e armas são reais frutos de uma pesquisa *muito detalhada* da autora desta historia eu xD
Sobre a organização que aparece, bom ela é muito famosa pelo seu anonimato, mas ela realmente existiu, se existe até hoje....Rá só Deus sabe!
Os símbolos e seus significados também são reais! Assim como o significado do objeto do roubo! 
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Prólogo

Para Charlie Swan a vida agora era incompleta. Ele ainda tinha suas duas filhas, presentes de Deus, meninas maravilhosas que a cada dia mais se pareciam com a mãe, e isso o atormentava a cada dia. Porque superar isso era tão difícil? Porque todos os dias ele tinhas que olhar os olhos de Reneé no rosto da filha e ver a acusação impressa neles. Charlie nunca se perdoara pelo acidente, levaria a culpa pela morte da esposa até seus últimos dias de vida.

Ele então encontrou um modo de ficar absorto da culpa e da responsabilidade de se preocupar com as filhas, a bebida. Charlie desceu as escadas indo em direção a geladeira para pegar mais uma lata de cerveja quando o telefone tocou. Ele estava sozinho em casa, as meninas tinham saído e se ele não atendesse a chamada o toque irritante continuaria a perturbar seus nervos.

- Hum – gruiu irritado ao telefone, se a pessoa do outro lado não interpretasse esse som como um “Alô” ele teria sorte e poderia degustar da sua cerveja o mais rápido possível na santa paz da sua cama.

- Charlie! Vejo que está na companhia de uma bela loira ham. – disse a voz brincalhona do outro lado. Charlie avia escutado bastante aquela voz durante essa semana.

Esse filho da puta não tem mais nada pra fazer não? Já dei minha resposta cacete” pensou Charlie furioso, se tinha uma coisa que virara sagrada pra ele era o “seu momento” onde ele na companhia de sua querida cerveja se deitava na cama e assistia futebol na TV, embora assistir não seja a palavra certa porque ele ficava bêbado o suficiente pra cair no sono antes dos 30 min. do primeiro tempo.

- O que você quer? Já dei minha resposta e não vou mudá-la. – Charlie surpreendentemente conseguira imprimir na sua voz um tom serio. Subindo as escadas com muito mau humor quase pensou em jogar o aparelho sem fio escada a baixo.

- Veja Charlie meu querido, em nome de nossa amizade que é muito antiga estou disposto a perdoar essa sua falta de educação, também estou disposto a lhe dar mais um tempo pra avaliar a minha proposta. – com certeza a pessoa do outro lado estava se esforçando muito para ser paciente com Charlie, e ele estava pouco se importando com a generosidade do “amigo”.

- Escute, já disse que paramos com isso há muito tempo. Procure outra pessoa, aposto que farão o trabalho mil vezes melhor do que nós poderíamos fazer. – disse finalmente alcançando a cama e se jogando nela.

- Não quero outros envolvidos nisso, quero vocês. Charlie preciso de uma resposta final sua, você sabe que é importante pra mim e já perdi tempo demais negociando com você. – a voz que era sempre tão paciente e brincalhona agora parecia ameaçadora.

- Quer minha resposta final? Não vou fazer porra de serviço nenhum pra você. Vá procurar outro não estou interessado. – Charlie estava furioso com a insistência dele, apertava tanto a lata em sua mão que daqui a pouco ela estouraria.

- Sabe Charlie eu tentei ser generoso, paciente com você em nome da nossa amizade, mas vejo que não tenho escolha. – assim que ele terminou de escutar essas palavras Charlie ouviu um barulho estranho vindo do lado de fora da casa, levantou e foi olhar pela janela. No momento em que se posicionou em frente à janela um estrondo o atingiu, fagulhas de vidro se espalharam pelo quarto e Charlie sentiu um impacto o atingir no braço esquerdo. Passando a mão no local e olhando mais de perto ele sentiu a superfície úmida e quente, um buraco de bala estava alojado no seu braço.

Com olhos esbugalhados Charlie procurou saber de onde o tiro viera, foi quando quatro homens vestidos de preto invadiram seu quarto pela janela. Eles não estavam encapuzados, não precisavam sua vitima não escaparia para contar a ninguém quem o tentara seqüestrar.

Charlie só pensou em uma coisa, correr. E foi isso que ele tentou fazer se desviando das figuras sombrias tropeçou nas roupas que sempre deixava espalhada pelo chão e se amaldiçoou por nunca escutar a esposa falecida reclamar de sua desorganização. Caído no chão sentiu braços fortes o arrastando pelo assoalho o fazendo retroceder, Charlie lutou até que sentiu que os homens eram infinitamente mais jovens e fortes que ele, mesmo assim não desistiu, sentiu um pé de seu sapato ser arrancado durante a luta. Os outros se cansaram de olhar aquela cena patética, o mais alto e forte, o chefe da operação já estava farto da tentativa de resistência daquele velho bêbado, erguendo os punhos acertou em cheio o lado esquerdo da face do homem o deixando com sangue escorrendo pelo nariz. Charlie tentou se debater e atingir seu agressor de alguma forma, mas era inútil. O segurando com pouco esforço dois homens o encapuzaram ainda se remexendo e resistindo Charlie gritava e esmurrava o vento. Felix que já estava ficando furioso com todo aquele circo perdeu de vez a compostura dando uma forte coronhada com sua Glock na cabeça do seu alvo, o fazendo desmaiar. Agora só faltava uma coisa para ele terminar tudo por ali, deixar a marca do chefe impressa em algo de valor para a família do alvo. Imprimindo o símbolo que em sua opinião era o mais incrível e magnífico deixou o aviso em um lugar a vista. Sua missão estava terminada por agora, por um momento se perguntou se o chefe não estava supervalorizando aquelas duas irmãs, o que elas teriam de tão especial.

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Capitulo - 1

Andar pelos corredores abarrotados da Forks High School enquanto se fala ao telefone não é uma tarefa nada fácil. Ter o cuidado de não tropeçar e ainda manter uma conversa coerente com a sua irmã mais velha é uma tarefa ainda pior.

- Renesmee você está me escutando? Aonde você colocou a minha blusa branca estampada?

- Hãan acho que coloquei no cesto, yeah... Não espera! Está jogada em cima da minha cama. “isso mesmo, deixei ela jogada no espelho da cama noite passada quando experimentei a tal blusa pra ir ao shopping e desisti por que não combinava com a minha bota.” – pensou, tentando se lembrar da noite passada.

Uma pausa, Renesmee conseguia ouvir os passos de Bella andando pelo corredor e entrando em seu quarto. Dois segundos depois.

- Achei! Bom não faça mais isso garota, se não usar coloque de volta aonde pegou.

- Ta bom. O que você vai fazer para o almoço? Papai já chegou?

- Não, ele ainda não chegou.

- Já ligou para Carlisle?

- Já, nenhuma noticia. – conhecidencia ou não, as duas fizeram uma pausa rápida na conversa. Elas 
sabiam de alguma forma que o “desaparecimento” do pai não era um bom sinal. – Te espero pro almoço. Tenho que desligar Edward esta na outra linha. Beijos.

- Ok.

Fechando rapidamente o celular, Renesmee o enfiou no bolso da calça e pegou sua bicicleta, tentando pedalar o mais rápido possível antes que começasse a chover. Ela tinha visto no noticiário do dia anterior a previsão do tempo, sua irmã também a tinha avisado, mas ela era muito teimosa. Não poderia perder a oportunidade de tirar da garagem sua companheira fiel, sua bicicleta roxa. A bicicleta a fazia lembrar-se do passado, da mãe. Dos dias ensolarados em Phoenix quando Reneé levava ela e Bella pra tomar sorvete nas tardes mais quentes do verão.

Era um passado não muito distante, apenas 4 anos atrás. Ela tinha 12 anos e Bella um pouco mais que isso quando uma fatalidade atingiu sua família e fez o rumo de suas vidas mudarem.

Depois do acidente envolvendo Reneé Swan, uma pacata dona de casa. Que morreu vitima de um acidente de carro após voltar de uma festa com o marido. Charlie Swan, viúvo decidiu deixar Phoenix com suas filhas, deixando pra trás todas as lembranças e recordações, sendo elas boas ou más. Suas memórias, fotografias e aquela velha – e recém reformada- bicicleta eram tudo o que Renesmee tinha. Só aquelas coisas a faziam ter boas lembranças da mãe. 

Renesmee bem que tentou. Mas pedalar em ruas tão úmidas não a ajudava muito a trazer de volta suas recordações. Tudo era o oposto, Phoenix era ensolarada. Forks era constantemente nublada e chuvosa. Em Phoenix sua família era completa e feliz, quase normal. Já em Forks o que sobrou da sua família tentava sobreviver nos destroços, e tentava ao Maximo ser menos infeliz a cada dia.

A morte de sua mãe foi como quebrar o elo que os unia, a gravidade que os mantinha perto um do outro em harmonia. Sem ela todos ficaram perdidos como corpos jogados no espaço. Charlie ficou devastado, quase depressivo e sem se dar conta se distanciou de suas filhas, as que naquele momento eram as que precisavam mais do seu apoio. Com isso Bella assumiu para com Renesmee as obrigações de mãe, cuidando da irmã mais nova como se fosse sua própria filha, em quanto Charlie virava as noites em claro na companhia de sua melhor amiga, a garrafa de vodka.

Forçando ainda mais seus limites Renesmee tentou pedalar mais rápido, tentando escapar dos pingos de chuva que começavam a cair. Os chuviscos já molhavam seu cabelo cor de bronze quando entrou na rua de sua casa, estava a quatro casas de distancia quando viu o volvo prateado estacionado na entrada da garagem.
Com certeza Bella fisgou Edward pela barriga” – pensou ao notar que era rotina o namorado da irmã ir fazer as refeições em sua casa.

Deixou a bicicleta jogada em um canto da garagem, entrou pela porta dos fundos e foi atingida pelo aroma delicioso do tempero da irmã. Sim Bella era uma ótima cozinheira para a salvação dos que moravam na casa.

Edward estava sentado em um banco em frente à bancada da cozinha, Bella estava em pé a sua frente com os braços ao redor do seu pescoço, beijando o namorado. Entrando no cômodo Renesmee fez questão de fazer barulho para que os “pombinhos” percebessem que tinham companhia.

- Bella seu feijão está queimando viu. – disse com um tom maldoso, depois que fingiu limpar a garganta. Bella sorriu e se afastou do namorado.

- Você fica quieta. Não está em condições de fazer graçinhas viu mocinha, você sujou a minha blusa branca com aquela porcaria de sombra preta. – disse fingindo seriedade e apontando para a menina a sua frente com uma colher que estava em sua mão. Virou-se e foi checar o almoço.

- Droga! Foi mal Bells me esqueci de experimentar antes de fazer a maquiagem. – jogou sua bolsa em cima da bancada e se sentou em um banco ao lado de Edward - Oi Eddie tudo bem? – cumprimentou o cunhado.

- Tudo bem mas, por favor, Renesmee não me chama desse jeito.

- Eddie? – perguntou fazendo cara de inocente, segurando uma risadinha.

- É. Meu nome é Edward ok.

- Mas o Emmett te chama de Eddie o tempo todo. Porque eu que sou sua “cunhadinha” não posso? – uma das coisas que marcava a personalidade das irmãs Swan era a habilidade de provocar, contrariar e irritar os outros. É claro que isso tudo era depois da teimosia.

- Ele me chama por esse apelido escroto porque não tem amor a vida. Eu falo serio Renesmee, não me chame de Eddie ou faço você dormir na casinha do cachorro quando eu e Bella casarmos.
Um assunto constante entre eles era o possível casamento de Edward e Bella. Eles já namoravam a 3 anos e de uns tempos pra cá a convivência com Charlie não vinha sendo uma das melhores, eles então resolveram unir o útil ao agradável. E como exigência de Bella, Renesmee moraria junto com eles. O que não era problema já que Edward adorava a garota como se fosse sua própria irmã caçula.

- Okey Edward Masen Cullen, não está mais aqui quem falou. – disse em tom solene e ergueu as mãos pro alto num gesto dramático de rendição. – mas olha acho um ótimo nome pro filho de vocês... Adoraria ser titia do Eddie Junior. - disse gargalhando incontrolavelmente ao ver o semblante furioso de Edward, e ao notar Bella se entalar com o molho que estava experimentando ao ouvir a palavra filho.

- Bella sua querida irmãzinha não presta. – Disse Edward entre dentes e serrando os olhos.

- Ah disso eu já sabia! Mas tira a parte do querida amor.

- Tudo bem Bells eu sei que você me ama – disse dando uma piscadinha convencida a irmã – vou subir e tomar um banho, me chama quando tiver tudo pronto.

Subindo as escadas, permitiu que seus olhos vagassem rapidamente para o quarto do pai a 2 dias desaparecido. Um impulso repentino a fez abrir a porta e olhar o interior do quarto com saudades. Seu pai poderia não estar sendo nomeado ao ‘melhor pai dos últimos 4 anos’ mas Charlie tinhas suas razões para ser ausente e pelo menos Renesmee sabia perdoar essa sua falha. A irmã era imparcial “nada justifica um pai bêbado, por mais que a sua dor seja imensurável ele devia se esforçar pra cuidar da gente. Somos a única coisa que lhe sobrou, e daqui a algum tempo ele não terá nem mais a nós duas.” Se lembrou de uma conversa que teve com Bella há algum tempo quando Charlie chegou em casa acompanhado da patrulha por exceder o limite de velocidade.

Entrando no quarto a primeira vista não viu nada de mais. Lençóis revirados na cama, como sempre. Roupas espalhadas pelo chão, cheirando a suor, álcool e briga de bar. Lembranças de um natal com sua família toda unida e feliz encheram sua cabeça sem pedir permissão. Charlie uma vez se vestira de papai Noel para enganar as meninas, mas Bella sussurrou no ouvido de Renesmee que o papai Noel ‘de verdade’ não era tão magrinho como aquele.

Ele é um bom pai, só está passando por um momento difícil... que está durando quatro anos.” Pensou chutando um pé do par de sapatos favorito do pai, ele sempre o usara... Estranho não ter saído com ele da ultima vez, não era do seu costume. Renesmee acompanhou com os olhos o sapato que tinha chutado ir rolando para o lado da cama, a onde o chão tinha uma mancha que com a luz reluzia, era sangue.

Renesmee não se lembrava de nenhum corte, ou acidente recente do pai com garrafas de bebida, não um acidente que provocasse um corte tão grande para fazer sangrar daquele jeito. Ela entrou mais no quarto olhando mais atentamente tudo ao redor. O criado mudo estava revirado ao lado da cama, as manchas de sangue se estendiam cada vez mais pelo assoalho indo na direção da janela. As cortinas estavam em petição de miséria, completamente reviradas e com a barra um pouco suja se sangue, olhando para a janela aberta que o pai jamais abrira percebeu o trinco estourado por uma bala. Um grito se formou em sua garganta, e Renesmee se viu descendo esbaforida as escadas ao encontro da irmã.

- Você... precisa....ver isso! – conseguiu concluir a frase completamente sem ar, mas a sua dificuldade em respirar não era por que desceu as escadas correndo e sim pelo pânico crescente em seu peito.

- Não da estou ocupada, se sair daqui agora você não almoça hoje. – Bella disse virada para o fogão.

- Eu estou falando serio você precisa ver isso! – Renesmee não conseguia mais disfarçar o pânico em sua voz. Foi o desespero que a fez ganhar a atenção do casal.

- Renesmee o que aconteceu? Você esta pálida. – Edward veio em sua direção checando para ver se ela não tinha se machucado ou algo do tipo, o que era muito comum com as irmãs desastradas Swan.

- O que você fez agora garota? – Bella já estava começando a ficar impaciente por ver desespero nos olhos da irmã mais nova. Renesmee não conseguia mais falar, o choro já estava apertando sua garganta e subindo aos seus olhos. Em um movimento rápido ela arrastou pela mão a irmã para o segundo andar. Parada em frente à porta do quarto do pai, Renesmee se recusou a entrar lá de novo, só apontou para que Edward e Bella entrassem e vissem com seus próprios olhos.

Bella não conseguia compreender o que via, era tudo muito confuso, toda a bagunça e sangue no quarto não faziam sentido para ela. O que aquilo significava? Inúmeras hipóteses a atingiram mais nenhuma delas foi a que Edward pensou primeiramente.

- Alguém o levou a força. – ele disse em um tom distante. Engolindo com força Bella tentou compreender as palavras do namorado.

- Você diz... sequestrado?

- Talvez. – Edward andava pelo quarto checando todos os moveis e objetos atrás de alguma pista.

- Mas por quem? Quem faria isso? – Bella não conseguia imaginar alguém com motivos suficientes para sequestrar o pai, embora ele tivesse alguns inimigos no passado, hoje em dia nenhum deles iria querer perder o seu tempo sequestrando um ex-ladrão bêbado. Olhando um porta retrato em cima da cômoda, Bella viu a figura do pai ao lado de uma jovem mulher sorridente em uma ilha tropical onde eles comemoraram o 12º aniversario de casamento, era inegável a felicidade do casal. Era a foto preferida de seu pai, nas noites em que a dor por perder a esposa era insuportável ele costumava encher a cara e dormir abraçado com aquele porta retrato. Mas essa foto não era a mesma naquela tarde. Marcado no vidro do porta retrato com uma espécie de tinta preta  havia ali um desenho completamente desconhecido para Bella, uma figura sombria e sinistra, uma espécie de estrela de três pontas com as pontas um pouco curvadas. Um calafrio percorreu sua espinha e ela envolveu os próprios braços ao seu redor, um gesto típico de Bella quando ela não se sentia segura. Edward notou seu gesto já conhecendo muito bem a namorada, se pôs ao seu lado fitando o símbolo gravado do porta retrato.

Ele já tinha visto aquele símbolo antes. Ele não sabia o verdadeiro significado mais sabia que representava perigo. Em dois segundos Edward já estava com o celular colado ao rosto.

- Pai você precisa vir até a casa dos Swan. – uma pequena pausa.

- Não, Pai você não esta entendendo... Venha AGORA!

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[...]

Closer – Kings of Leon
“I see a storm bubbling up from the sea and it's coming closer”


Bella estava sentada no sofá da sala ao lado da irmã, afagando suas costas tentando acalmá-la. É claro que ela não permitiu que Renesmee visse aquele símbolo gravado no retrato dos pais, mas a garota era intuitiva demais para não saber que alguma coisa estava acontecendo, alguma coisa muito perigosa.

- Querida nos vamos descobrir o que esta acontecendo. Vamos achar o papai. – Renesmee podia sentir um tom de promessa na voz da irmã mais velha.

- Bells tem alguma coisa errada. Todo aquele sangue, e ele sumiu há dois dias!

- Eu sei, mas não se preocupe nós vamos achá-lo. – Bella estava começando a se perguntar quanto tempo demoraria para Renesmee ficar sabendo da gravidade da situação quando ouviu os passos de Carlisle descendo as escadas com Edward ao seu lado. “ah que ótimo. Finalmente!” pensou se dando conta que isso poderia se a resposta da sua pergunta anterior, sua irmãzinha saberia em poucos instantes a gravidade da situação, e ela própria saberia o quão ferrado o pai estava.

Sentando na poltrona de frente para elas, Carlisle apoiou os cotovelos sobre seus joelhos em uma posição curvada, parecia que ele levava um grande peso nas costas. Depois de quinze minutos investigando ao lado do filho qualquer evidencia no quarto do ex-parceiro Charlie e analisando bem aquele símbolo um pouco familiar a ele, finalmente concluiu que resgatar o amigo seria uma tarefa muito difícil, se não quase impossível.

- Então Carlisle o que você achou no quarto? Tem alguma idéia de onde Charlie está? – Bella estava se fazendo de forte por sua irmã esse tempo todo, mas não conseguiu esconder a agonia de sua voz.

- Bella eu temo que a situação de Charlie seja complicada. – Carlisle como sempre estava sendo cuidadoso, mas a situação não exigia cautela e sim respostas.

- Tio Carlisle, por favor, fale logo o que o senhor achou no quarto! Tem alguma idéia do que aconteceu com ele? Tem alguma idéia de onde ele possa estar? – Renesmee não tinha mais paciência, ela precisava de respostas, ela precisava achar o pai.

- Pai é melhor o senhor contar tudo logo, assim temos como tentar resolver a situação o mais rápido possível. – Edward estava de cabeça baixa fitando o assoalho, pensando nas possibilidades de resgate que tinham, e pensando nos motivos a levarem aquele figurão a seqüestrar Charlie.

- Bom, você tem razão filho. Meninas eu sinto dizer isso mais Charlie se meteu em uma grande confusão.

- Como assim Carlisle, você sabe quem o levou?

- O Senhor acha que levaram o papai? – Renesmee estava começando a ficar a par da situação.

- Espera ai. Renesmee não viu a marca? – Carlisle perguntou confuso.

- Não. – respondeu Bella tentando esconder o rosto da irmã que a olhava com um olhar acusatório. Renesmee sentia desde o momento em que Bella saiu do quarto que ela e Edward haviam visto muito mais do que ela.

- Seria melhor então mostrar a ela, assim poderei explicar tudo às duas.

- Tome Renesmee, veja. – Disse Edward tirando de trás das costas o porta retrato. Renesmee o segurou nas mãos com os olhos esbugalhados.

- O que isso significa? – perguntou encarando o desenho sinistro que a fazia ter calafrios.

- Bom isso é um Triskle um símbolo celta que representa as tríades da vida em eterno movimento e equilíbrio. Como por exemplo, corpo, mente e espírito. O Triskle é uma marca registrada dos irmãos Volturi. – Carlisle explicou, começando a dar as respostas que as duas irmãs tanto ansiavam.

- Quem são os Volturi? – Bella perguntou se lembrando que uma vez ouvira o pai e o Tio Carlisle conversando sobre essa família, mas quando perceberam que ela escutava mudaram rapidamente de assunto.

- É uma família muito rica e tradicional italiana. Existem muitos mistérios por trás dos Volturi, mas tudo o que vocês precisam saber agora é que o irmão mais velho Aro é um colecionador inveterado de antiguidades, ele realmente faz qualquer coisa pra ter o objeto de desejo inclusive roubar. Nós já fizemos alguns serviços pra ele no passado, e bom este símbolo, esse Triskle com certeza tem uma ligação com os Volturi. – Carlisle teve o cuidado de não contar nada além do que as meninas precisavam saber no momento, os Volturi eram perigosos, quanto menos soubessem menos perigo suas sobrinhas correriam.

- E por que tem um Triskle no quarto do papai? – Renesmee perguntou, já começando a formar uma hipótese em sua mente. Os Volturi tinham alguma coisa a ver com o desaparecimento do pai, e com certeza tinham a ver com todo aquele sangue no quarto.

- Bom querida eu sinto muito mais eu não consigo pensar em uma razão para Aro ter sequestrado o seu pai. Eu e Edward já pensamos em varias possibilidades e até agora não temos idéia de porque os Volturi pegaram Charlie, e porque deixaram essa marca como se quisessem dar um aviso. – Falou Carlisle completamente absorto em seus pensamentos, o que ele estava contando as sobrinhas não era completamente verdade, Edward não fazia idéia, mas Carlisle poderia até arriscar um palpite do motivo que levou Aro a medidas extremas como seqüestrar Charlie.

- Acha que papai tinha dividas com esse tal Volturi? – questionou Renesmee

- Não, desde quando eu e seu pai demos um fim a nossa “carreira” não tivemos mais contato com essa gente, impossível.

- Talvez papai tenha voltado a roubar. – Bella falou com um fio de voz, lhe doía pensar que seu pai tinha quebrado a promessa que fizera a sua mãe, que não iria mais roubar, iria se esforçar para dar a sua família uma vida integra e livre de problemas.

- Se isso fosse realmente possível, porque existem evidencias de luta no quarto Bella? Seu pai simplesmente inventaria uma viagem de trabalho, faria o serviço e voltaria pra casa, não haveria necessidade de arrancá-lo a força de casa como parecem ter feito. – Edward disse mostrando seu ponto de vista e dando a Bella uma possibilidade em mente.

- Então eles o levaram pra o forçar a fazer algum trabalho. Isso é possível Carlisle? – O tio refletiu por um rápido momento antes de dar a resposta.

- Claro que sim, deve ser algum trabalho muito importante pra Aro chegar a esse ponto. Ele costuma ser bastante civilizado, arrancar um pai de família do seu lar não é de seu feitio. – Carlisle disse com sinceridade, as meninas mereciam saber que aquela hipótese era realmente valida e que ele mesmo já a tinha analisado antes... Até se dar conta do plano de Aro, ele o conhecia há muito tempo, e o conhecia muito bem, tinha quase certeza que estava certo dos objetivos de Aro.

- Como vamos trazer o papai de volta? – indagou Renesmee.

- Eu não sei – Bella a respondeu com um suspiro derrotado, sua mente estava esgotada por pensar em tantas hipóteses.

- Talvez eles entrem em contato, não vamos precisar esperar muito pra saber o que os Volturi realmente querem. – Carlisle falou, mas pareceu como se estivesse falando com sigo mesmo.

- Como assim pai, acha que os Volturi vão pedir uma espécie de recompensa por Charlie? – Edward questionou o pai, ele estava desconfiado que Carlisle estava a um passo a frente deles e já tinha em mente uma boa resposta a tudo o que estava acontecendo.

Antes que Carlisle pudesse se dar por vencido e contar o que achara dos fatos o telefone ao lado de Bella tocou, um clima de tensão estava na sala por um segundo antes de Bella tomar a decisão repentina de atender aquela chamada.

- Alô – Bella se esforçou para que a sua voz saísse corajosa. Uma pausa e todos na sala trocaram olhares apreensivos, seria pura conhecidencia o telefone tocar justo naquele momento?

- Sim sou Isabella Swan, o que deseja? – uma pausa, Bella arregalou os olhos e seu rosto perdeu a cor – Aro Volturi – Repetiu o nome da pessoa que falava com ela do outro lado da linha com um sussurro estrangulado. Edward rapidamente cruzou a sala e estava a seu lado.

- Coloque no viva voz – ele disse sem voz só com os movimentos dos lábios. Com um aceno de cabeça Bella apertou um botão no aparelho e uma voz macia e traiçoeira preencheu o cômodo.

- Olá minha querida Isabella, como tem passado? - a voz de Aro Volturi era gentil e perfeitamente sonora, nada como a voz que Renesmee esperava escutar do captor do pai.

- O que você fez com meu pai seu maldito?! Aonde ele está?! – Bella perdera totalmente a compostura e a calma.

- Isabella querida da ultima vez que a vi você não tinha mais que quatro dentinhos e não sabia falar, veja só agora é capaz até de me afrontar pelo telefone! Como os anos passam rápido não é mesmo. – Ele não forçara a naturalidade de suas palavras, em outro contexto Aro certamente parecia ter uma conversa normal com Bella.

Quem esse filho da mãe pensa que é? Ligar para minha casa com papo furado em quando faz meu pai de refém e sabe lá Deus em quais condições.” Pensou Bella segurando a língua para não falar tudo o que pensava e complicar mais a situação do pai.

- Aro pare com isso, não irrite as meninas elas estão preocupadas com o pai, e nós temos muitos motivos para acreditar que você saiba do paradeiro de Charlie. – Carlisle se manifestou mostrando a Aro que mais gente o estava escutando.

- Olá Carlisle meu querido, quanto tempo! – Aro não deixou se abalar, ele já previra que Carlisle estava lá ajudando as meninas Swan a juntarem as pistas do paradeiro de Charlie. – Sua querida esposa Esmee como está? – Não fora só Carlisle que percebeu, o tom embora despreocupado e gentil de Aro fazia cada palavra dele soar como uma ameaça.

- Estão todos bem Aro. Eu é que fico surpreso, depois de tanto tempo, que tipo de assuntos nós da velha guarda ainda temos com você?

- Ah Carlisle nossa época era a melhor! Grandes negócios ham? – ele deu uma risadinha camarada no fim da frase, aos ouvidos de Renesmee foi um som um tanto diabólico.

- Fale logo o que você quer! - Grunhiu Bella um tanto furiosa.
 – Mas sim sem mais delongas ham? Parece que Charlie criou filhas impacientes. Bom como devem ter notado o pai de vocês está um pouco ausente durante os últimos dias. O que me divertiu muito porque que espécie de pai Charlie é? Vocês demoram dois dias para dar falta dele! – riu de sua própria piadinha deixando Bella mais furiosa, Renesmee também estava farta de tudo aquilo.

- Bom eu entrei em contato com meu velho amigo Charlie durante esses dias, lhe propus uma oferta que, diga-se de passagem, era irrecusável. Como ele se negou a trabalhar comigo, você me conhece Carlisle, tive que apelar. Meus homens foram fazer uma visitinha a Charlie. Bom só pra que vocês saibam meninas, não havia motivo algum para machucar o querido pai de vocês, só que ele foi um pouco resistente e meus homens não são nada delicados.

- Ele está muito machucado? – questionou Resnemee preocupada com a gravidade dos ferimentos do pai.

- Ah vejam só está é a pequena Renesmee? Bom eu ainda não tive a felicidade de conhecê-la querida estou ansioso. E respondendo a sua pergunta meu anjo, nada que uns pontos não curem. – ele sorria como se fosse uma piada do cotidiano, como se não estivesse falando do pai delas.

- Aro se o serviço era para Charlie porque o seqüestrou? E o que nós temos a ver com isso? – indagou Carlisle impaciente, deixando de lado toda a sua educação britânica.

- Oh quem lhe disse que o serviço era pra Charlie? O que um bêbado enferrujado faria por mim? Roubaria-me jóias de uma velinha, me dizendo que são antiguidades, aposto que sim. Querido Carlisle estou surpreso por não ter descoberto meus planos ainda. – disse enigmático. Três pares de olhos fitaram Carlisle exigentes.

- Eu não tenho idéia Aro. – mentiu Carlisle, era melhor assim, eles saberiam de tudo pela boca do próprio demônio.

- Ah estou decepcionado, bom vou esclarecer minhas intenções. Creio que você se lembre do meu apreço por antiguidades não é Carlisle? Embora eu já tenha uma grande coleção e tenha em posse todos os objetos que desejo, existe um que há muito tempo venho procurando adquirir, e veja só, soube a algum tempo que ele estará muito mais perto do que eu imaginava. Só que você sabe Carlisle, eu não posso sujar minhas mão, e também não tenho competência para isso. Resolvi entrar em contato com vocês depois de tanto tempo, me entristeci profundamente ao saber que abandonaram o oficio, vocês eram tão promissores. O que acha de relembrar os velhos tempos?

 - Desculpe Aro, mas nós paramos com isso há 17 anos. Você terá que procurar outro para o serviço – Carlisle tentou recusar, já sabendo que ninguém nunca recusa uma oferta ou pedido de Aro Volturi.

- Bom Carlisle eu acho que vocês não têm muita escolha, já que Charlie está aqui em Volterra aproveitando a Itália. – ele mantinha seu tom descontraído mais ninguém duvidou de sua palavra, eles não tinham escolha.

- Meu pai só volta pra casa se ele e Carlisle fizerem o serviço pra você? – questionou Bella um pouco mais controlada.

- Não Isabella minha jovem, não quero seu pai no serviço embora a experiência dele seja aproveitável, ele não é mais tão habilidoso como antigamente. Minha proposta inicial foi que vocês fizessem o serviço. – um silencio mortal reinou na sala, todos se entre olharam depois que Aro explicou seus planos.

- Nós quem? – perguntou Edward.

- Ora quem mais está ai, Edward? Meu jovem Edward não estou sendo muito claro me desculpe, vocês a nova geração. Charlie me disse que jamais permitiria que suas filhas se metessem nesse meio e que você Carlisle também não permitiria, mas como eu já disse vocês não tem muita escolha. – com essas palavras a compreensão atingiu a todos. Aro não seqüestrar a Charlie porque queria que ele fizesse o trabalho, sequestrara a Charlie porque assim poderia obrigar sua família a fazer o serviço.

- Espera, você quer nos colocar nisso? Por quê? – Edward estava com a cabeça dado um nó, ele sempre fora inteligente como o pai, mas hoje sua compreensão fora puxada até o limite.

- Porque vocês são sangue novo, tem toda a vivacidade da juventude e eu preciso de gente com idéias novas. É um plano muito difícil meus queridos, os tempos mudaram a ‘velha guarda’ como você mesmo disse Carlisle não é mais o suficiente.

- Se nós fizermos o serviço Charlie volta pra casa? – perguntou Bella com urgência, Renesmee podia adivinhar que um ‘sim’ como resposta estava se formando na mente da irmã.

- Mas é claro! São e salvo, inteirinho se quiser entrego ele feliz com uma garrafa de champagne como brinde!  - Aro não perdia a oportunidade de fazer piadas.

- Eu top... – Vendo o que a namorada estava prestes a falar Edward a interrompeu.

- O que nós temos que fazer? – falou com urgência antes que Bella colocasse tudo em risco.

- Isso é um sim meu jovem?

- Não, eu só estou querendo saber para avaliarmos. Toda proposta tem que ser estudada. – citou uma frase que seu pai sempre lhe dissera.

- Ora, ora vejo que Carlisle lhe ensinou muito bem ham. Bom eu só poderei revelar quando me disserem ‘sim’. – fez suspense, mas seu tom era brincalhão, ele já tinha conseguido o que queria.

- Não permitirei que eles façam o que quer que seja sozinhos! Aro isso já é um grande absurdo, eles são crianças totalmente inexperientes. – Carlisle estava furioso pela possibilidade de envolver seus filhos em uma situação de tanto risco como essa.

- Isto é uma condição? – perguntou Aro zombeteiro.

- Sim – respondeu Carlisle firme.

- Tudo bem sua experiência será bem vinda Carlisle, só não corte as asas criativas dos garotos tudo bem, preciso da juventude deles a todo vapor pra que isso dê certo.

- O que nós vamos roubar? – perguntou Bella

- Minha querida Bella acalme-se. Logo, logo entrarei em contato com a minha equipe para explicar os detalhes. Será fantástico trabalhar com vocês crianças, e novamente com você Carlisle! – Aro disse eufórico com o rumo que tudo tomou, desligou o telefone sem se despedir, e sem responder a pergunta de Bella.

- Mas que droga! – Bella bateu no telefone completamente fora de si. – Porque esse miserável faz tanto suspense?! Seria tão fácil se ele falasse logo a merda que ele quer que eu roube e pronto, meu pai estaria em casa o mais cedo possível.

- Você não vai roubar isso sozinha Bella – Disse Edward incisivo.

- Você não vai se meter nisso Edward. Meu pai foi seqüestrado não o seu, você não vai roubar nada.

- Bella isso não está em discussão. Você tem alguma idéia de como fazer o serviço? Não, meu pai esta nisso também e eu vou ajudá-los. – não tinha como remover essa idéia da cabeça de Edward.

- Bella eu sei que o que vocês duas mais querem agora é ver Charlie em casa, em segurança. Mas Aro não está de brincadeira, esse provavelmente não é um serviço fácil, você não daria conta sozinha nem se quisesse criança. Aceite a nossa ajuda, Aro mesmo nos incluiu no plano. Juntos vamos conseguir resolver isso. – Carlisle tentou tranqüilizar e mostrar o lado lógico da situação, discutir quem iria se envolver no roubo era uma das ultimas coisas que eles precisavam se preocupar.

- Tio Carlisle está certo Bells, agente vai conseguir. Nós somos as Swan esqueceu? Nada é impossível. 
– Renesmee citou para Bella as palavras tranqüilizadoras que um dia a irmã tinha dito a ela.

- O que? Você não vai se meter nisso Renesmee. Você não vai se envolver em um roubo. – Bella como sempre estava tentando proteger a todos que amava, ela sempre fazia isso mesmo que tivesse que colocar a si própria na linha de tiro.

- Ele também é meu pai Bells, não vou deixar de ajudar, vou fazer o que estiver ao meu alcance. – a determinação na voz de Renesmee lembrou a Bella que ela estava tentando demover uma Idea já fixa da cabeça da irmã tão teimosa quanto ela.

- Carlisle diz a essa garota que ela é muito nova pra isso. – Bella disse em um tom já exausto colocando a cabeça nas mãos.

- Ele disse que precisa de toda a nossa juventude. Bells mais jovem que eu impossível! - rebateu Renesmee.

- Ela tem razão Bella, não sabemos o que Aro pretende roubar, não sabemos quantas pessoas serão necessárias para o serviço. E além do mais Aro quer sangue novo.

- Não. Você pode até ajudar mais vai ficar fora do perigo. – era a palavra final de Bella e Renesmee entendeu que naquele momento não adiantaria discutir com a irmã.
Mas tarde depois que Carlisle e Edward foram embora Bella resolveu deitar-se ao lado da irmã na mesma cama como costumavam fazer quando eram pequenas e tentar relaxar de todo o estresse submetido a ela durante o dia.

- Bells. – Renesmee chamou para ver se a irmã estava acordada ainda depois de tanto tempo em silencio.

- O que?

- Você já se deu conta de que já tenho 16? Nossa diferença de idade nunca foi tão grande, sabe você já pode parar de tentar me proteger de tudo.

- Eu simplesmente não consigo não me preocupar com você. – confessou Bella em um sussurro.

- Eu sei mais eu já estou grandinha Bells, você já pode parar de ser minha mãe e ser só minha irmã? Pode parar de se fazer de tão forte assim também, eu sei que você esta apavorada, tanto quanto eu com tudo isso. – Embora Renesmee estivesse reduzindo sua voz a um sussurro sonolento Bella pode sentir a seriedade nas palavras da irmã.

- Estou com medo. A vida do papai depende disso, depende de mim. – confessou

- A vida dele depende de nós, somos uma equipe Bella. Estamos juntas nessa, vai dar tudo certo. – assegurou Renesmee segurando na mão da irmã mais velha, e assim as duas deixaram a inconsciência se apoderar delas, esquecendo por um momento todas as preocupações e a responsabilidade que seus atos de agora em diante tinham pela vida de Charlie.
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PS: Sorry, se tiver muito erro é porqeê qando eu tava corrigindo, aleém de qeê jáa eram 00:14, eu tava cheia de dor de cabeça, *Poois a beta sou eu, a Cella*, espero qeê voceês tenham curtido!
 Beeijo'sz




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