segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Capítulo 20 e 21 de Full Moon: Fim da lua de mel e Aeroporto

Oooi Amoree'z!

Quem ainda esta muuuito animado e quase foi parar no hospital hoje levanta a maaaão! Eu to com os dois pés e as duas mãos ! :D

Pois bem, ontem por alguns motivos não consegui postar o capítulo 20 de Full Moon, sooooorry meesmo! Hoje, eu estou postando dois dos capítulos que eu devo: o de ontem e o de hoje.

Espero que acalmem-se, mesmo com tuuudo que nós, Team Robsten passamos hoje, e apreciem a leitura.


Nessie e Jake terão que crescer a partir de agora, terão responsabilidades adultas já qe não foram o tanto quanto era necessário dela. E agora? Será que Edward e Bella irão aceitar que sua menininha esteja grávida? E o resto da família, como reagiraão? Só lendo esses dois capítulos da mais nova fanfick que você só confere aqui, no Monstrinha!

Bitokinhaa'z!

By: Bella Faria






20- Fim da lua de mel






O resto do dia passou muito rápido. Jake havia conseguido um voo para a noite, e então estávamos juntando nossas coisas para viajar. Logo, as malas estavam prontas. Seria difícil deixar aquele maravilhoso local, mas lembrei que Esme havia dito que aquela casa era um presente de casamento. Fiquei mais tranquila, voltaria lá. Thomas e Maria logo chegaram em casa para dar ordem àquele local. Jake pediu para Thomas arranjar o jatinho que havia nos trazido à ilha, em poucos minutos ele estava pousado sobre a ilha. Íamos voltar para casa, mamãe e papai estava nos esperando, provavelmente preocupados pois pedi ao vovô para não contar nada à nossa familia, acredito até que mamãe esteja aos prantos e titia Alice resmungando pois não pode ver o que esta acontecendo. Jake percebeu que eu estava muito pensativa depois da pequena descoberta, e então veio até a mim e disse:


- Ness, amor, o que está havendo? Está tão quieta....


- Ah, estou pensando em tudo. Minha cabeça deve estar enlouquecendo.


- Bom, na verdade eu também estou. Muito acontecimento para um dia só.


- Sim. Também não queria ir embora... sei que eu e... o bebê estamos bem.


- Também não queria ir embora. Mas sei que se Carlisle disse que quer examiná-la, é o melhor que temos a fazer no momento.


- Sim.... Jake?


- Sim, Ness?


- Carlisle disse que... talvez...


- O que?


- Ele tenha que tirar nosso filho. - as lágrimas começando a escorrer.


- Ness, Ness... acalme-se. Não deixarei que isso aconteça.


Jake me pegou no colo como um bebê e começou a me balançar bem fraquinho, cantarolando uma música bem calma. Aos poucos fui me acalmando, e logo adormeci. Acordei com um barulho forte vindo de fora da casa. Era som de avião. Levantei e olhei ao redor procurando por Jake. Ele estava no sofá ao lado, lendo alguma coisa. Na hora, ele parou de ler e veio até a mim.


- Boa noite, Ness!


- Oi Jake.


- Bom, estava esperando você acordar para partirmos. O jatinho já está esperando por nós lá fora.


- Ah sim. - era esse o barulho então. Um jatinho, não um avião. Os sons estavam começando a ficarem distorcidos. Aliás, todos os meus "dons" de vampira estavam começando a ficarem distorcidos.


- Nossas malas já estão no jatinho. Falta apenas fechar a casa e ir embora.


- Como vamos fechar a casa se não temos a chave?


- Hahaha! Thomas está nos esperando lá fora também.


- Ah... Bom... vamos.


No momento que me levantei, muito desanimada por ter que deixar aquele lugar, recebi um cutucão.


- Jake!


- O que foi?


- Pare de me cutucar!


- Eu não fiz nada!


Quando me virei para olhá-lo, Jake estava a muitos passos longe de mim. Não podia ter sido ele, mas, quem fora então?


- Hm... um momento Jake. Fique parado ai.


Começei a andar em direção a porta e os cutucões foram ficando mais fortes. Era o bebê. No exato momento, começei a chorar.


- O que foi Ness? - Jake veio correndo, preocupado.


- Jake, acredito que... o bebê tenha me cutucado, ele não quer ir embora. - meus olhos brilhavam enquanto eu dizia aquilo.


- Oh Ness! - Jake me puxou para um beijo.


- Ah, pare. - me distanciei dele.


- Hã?


- O bebê está reclamando que você o está apertando.


- Hahaha! Vai ter que se acostumar, filho. - Jake passava a mão por toda a minha barriga.


Era estranho imaginar que eu estava grávida. Viraria mãe, e Jake pai. Nunca tinha imaginado como seria essa nova experiencia. Teríamos que arranjar uma casa para nós, mesmo amando muito a nossa família, queríamos também um pouco de privacidade, assim como papai e mamãe.


- Ness?


- Sim, Jake?


- Percebeu que está mais... gordinha?


- O quê?


- Bom...sua barriga e seu quadril estão mais, alargados.


Fui olhar no espelho. Levantei a camiseta e percebi, estava mesmo mais gordinha. O nosso bebê também cresceria rápido, assim como o de Sam. Alguma coisa ele era, vampiro ou lobisomen, não seria humano ou então não cresceria tanto. Eu não me importava com o que ele seria, apenas queria um bebê saudável, assim como eu fui.


- Meu Deus!


- Hahaha. Não sei se vou te querer depois que você virar um botijão...


- Sem graça. - fechei a cara para ele.


- Ness, estou brincando, você sabe disso! Te amo e sempre te amarei. Você está carregando o meu filho, o nosso filho Ness, como te abandonaria?


Jake me abraçou muito forte, e recebi mais cutucões.


- Ai!


- Dei um abraço muito forte?


- Não para mim, mas para o bebê sim.


- Terei que começar a me controlar.


- É. Se não quiser matar sua esposa com os cutucões que ela recebe...


- Doem?


- Demais. O bebê é muito forte.


- Hm... Será igual a mim! Hahaha.


- Tomara! Lindo assim igual a você.


- Tomara que puxe a mãe nesse sentido, então.


Corei imediatamente.


- Hahaha. A mesma Ness... Bom, vamos?


- É. Acho que sim. Voltaremos logo, não?


- Assim que Carlisle achar seguro. Acredito que ele nao irá deixar você voltar enquanto o bebê não nascer.


- É talvez não... vamos.


Dei uma mão para Jake e a outra coloquei na barriga para acalmar o bebê enquanto deixávamos a casa. O bebê adorava aquele lugar tanto quanto eu. Era especial para nós dois. Então, subimos no jatinho, eu com certa dificuldade pois o bebê estava começando a ficar pesado, e deixamos aquela maravilhosa ilha.


Assim que subimos no jatinho, relaxei, tentando não pensar muito em como daríamos aquela notícia à família. Jake estava do meu lado na poltrona, e escutando música, talvez também estava tentando não pensar muito. Decidi que obrservaria o jatinho, para esquecer certos pensamentos. Era o mesmo que tinha nos levado à ilha, talvez fosse o mesmo motorista. Agradeci por não balançar tanto, ou então teria que viajar no banheiro. Logo, não tinha mais o que observar, e então resolvi fechar os olhos, lembrar de tudo que havíamos feito na ilha. As cores, os peixes, a casa, tudo tinha sido perfeito. Enquanto estava relembrando, percebi que o bebê acalmara-se. Então, minha barrga roncou. Desde quando eu não havia comido? Imaginei que logo estaríamos no aeroporto para pegarmos conexão até Forks, e então mais alguns minutos e chegaríamos em casa. Mas isso demoraria muito, e eu estava com fome. Quem sabe não daria tempo de comer algo no aeroporto? Só não sei se conseguiria deixar algo que não fosse ovos com bacon no estomago por muito tempo. O bebê começou a cutucar, acredito que ele também estava com fome. Começei a mudar a posição que eu estava sentada e fazer carinho na barriga. Como tão pequeno já me machucava tanto? Jake percebeu minha inquietação e parou de escutar música.


- Algum problema, Ness?


- Estamos com fome. - apontei para a barriga.


- Hm...


- Vai demorar muito para chegar?


- Mais alguns minutos.


- Não sei se vou conseguir engolir algo que não seja ovos com bacon. - só de imaginar, minha barriga revirava.


- Assim que pousarmos no aeroporto, procuramos alguma coisa para comer.


- Ok, tentaremos nos aquietar...


Assim que nós recebemos essa notícia, eu e o bebê começamos a nos tranquilizar. Jake colocou a mão sobre a minha barriga e começou a cantarolar para nós. Logo estaríamos nos alimentando de algo.






21- Aeroporto






Pousamos no aeroporto e ainda tínhamos duas horas antes que o voo para Forks partisse, então resolvemos ir comer algo. Começei a conversar com o bebê para se esforçar a receber a comida que eu comeria, pois não seria ovos com bacon. Também lhe disse que quando eu vomitava, ficava fraca e ruim. Então Jake me olhou, como se eu fosse uma louca, as pessoas me olhavam também, mas eu não sabia o motivo, se era por estar falando com "ninguém" ou por andar com o meu marido, que chama pouca atenção.


- Ness, está louca?


- Porque?


- Ué, conversando com o bebê?


- Sim. Quero explicar-lhe que precisamos nos alimentar disso ou então morreremos de fome até chegar em Forks.


- Mas Ness, o bebê não tem nem um mês!


- Eu sei que ele entende, é esperto.


- Bom, ok então.


Seguimos em direção a um restaurante, seria melhor comer comida, era o que eu menos odiava na alimenteção humana. Um garçonete veio nos atender.


- Olá.


- Oi, uma mesa para dois, por favor. - Jake pediu em português. Alguma coisa eu entendia em português, pois era muito parecido com o espanhol.


- Sim. Sigam-me.


Ela nos levou a uma mesa bem reservada, num lugar do restaurante onde estava mais calmo. Ela nos troxe os cardápios, e nos deixou um tempo a sós para escolhermos.


- O que vocês querem comer? - Jake me perguntava.


- Hmm... Talvez eu peça uma massa.


- Olhe Ness, aqui tem ovos e bacon como acompanhamento!


O bebê dentro de mim começou a me cutucar, aprovando a idéia.


- Hm... Ok. Eu quero ovos com bacon, mais um ravioli de cogumelos.


- Está bem.


- O que você vai pedir?


- Acho que... costelinha ao molho barbecue. Aqui no cardápio diz que serve duas pessoas, então acho que dá para mim.


- Hahaha. Você também está grávido?


- Eu tenho fome de lobo, esqueceu?


- Eu sei. Hahaha.


Jake chamou a garçonete e fez os nossos pedidos. Graças a moça entendeu, mas com certa dificuldade. E então perguntou alguma coisa a Jake.


- Ela está perguntando o que vamos beber.


- Hm... eu quero uma água mesmo, é bom não abusar.


- Está bem.


Jake lhe disse o que nós iríamos beber e lhe fez mais uma pergunta. A moça o olhou e saiu.


- O que você perguntou a ela?


- Quanto tempo iria demorar.


- Ah...


Logo a moça voltou e lhe falou alguma coisa. Jake deve ter agradecido.


- Ela disse que vai demorar uma meia hora.


- Hm... acho que dá para esperar, não é?


O bebê me cutucou, acredito que afirmando.


- É tão lindo te ver conversando com nosso filho, Ness!


- Ah... obrigada. - corei.


- Como será que nosso filho nascerá?


- Eu não me importo se seja vampiro ou lobisomem, só quero que nasça com saúde.


- Sim. É que eu tenho muita curiosidade em saber.


- Ah sim. Eu também tenho.


- Já tem idéia de nome?


- Nenhuma e você?


- Queria por Rebecca se fosse menina, homenagear minha irmã que tanto me ajudou.


- É um nome muito bonito.


- E se for menino?


- Não sei. Ainda temos tempo para pensar.


- É. Acho que sim. Só imagino que todos na família vão querer dar palpites.


- Ah sim. Rosalie e mamãe.


A garçonete chegou e serviu nossas bebidas, disse algo a Jake e logo se retirou.


- Ela disse que logo vem a comida. Mais alguns minutos.


- Está bem.


- Mas então, não sei se Rose vai gostar tanto assim do nosso filho...


- Só por você ser o pai?


- Ela me odeia, Ness!


- Acho que está começando a aprender a conviver com você, e não acho que Rose irá resistir ao nosso filho.


- Ela ama crianças!


- Na verdade ela queria um filho, não é?


- Sim. Era o sonho dela.


- Tadinha...


O bebê começou a me cutucar. Sim, estava demorando.


- Ei, calma! Logo vai chegar a comida. - eu disse ao bebê.


- Conversando de novo, Ness?


- É. Ele está reclamando de fome. Está demorando muito.


- Ness, não passou nem dez minutos.


- Ah.


- Perdeu a noção do tempo, é?


- Engraçadinho. Enquanto isso vou ao banheiro.


- Ok.


Levantei e segui em direção ao banheiro feminino, que estava com uma placa indicando. Quando saí do banheiro e segui em direção a nossa mesa, que não era difícil de se achar pelo tamanho do ocupante nela, a comida chegou. Fiquei mais alegre que criança recebendo presente no Natal. Assim que a moça colocou os pratos na mesa, eu começei a me servir e comer como se tivesse ficado sem comer durante uma semana. O prato de Jake era imenso. Fiquei com vontade de comer aquela carne, mesmo não gostando muito de carne desde pequena.


- Jake?


- Sim, Ness?


- Posso experimentar?


- Claro!


Jake encheu o garfo de carne e arroz e me deu para experimentar. Nenhuma vez na vida eu tinha achado o cheiro de carne assada tao bom quanto naquele dia. O bebê me cutucava para colocar logo o garfo na boca. Peguei o garfo e o levei a boca, onde mastiguei bem a carne e engoli. Aquilo era muito melhor que ovos com bacon ou raviolli de cogumelo.


- E aí?


- Delicioso. - fiquei olhando para o prato de Jake com um olhar diferente. Jake me olhou e perguntou:


- Quer trocar?


O bebê deu cutucões de aprovação e eu aceitei. Ainda bem que eu tinha pedido bastante comida, assim Jake não passaria fome. Devorei o prato que estava na minha frente e logo me satisfiz. Teria que pedir a Esme para fazer costelinha com molho barbecue. Jake comeu o raviolli e o acompanhamento e também logo se satisfez. Então levantamos da mesa e fomos pagar no caixa. Jake ainda tinha algumas notas brasileiras na carteira, mas logo teria que passar numa loja de câmbio para trocar por dólares, o que eu duvidava muito que ele iria fazer, já que estava tão apaixonado pelo Brasil. Saímos do restaurante de mãos dadas, e pedi para ir ao banheiro mais uma vez. Eu já tinha lido que as mulheres grávidas ficavam com muita vontade de fazer xixi, milhares de vezes ao dia, mas não imaginava que eram tantas vezes assim. Logo que saí do banheiro, fomos dar uma volta pelo aeroporto, faltava uma hora para embarcarmos. Entramos em milhares de lojas para comprarmos lembrancinhas a todos, e Jake parou em uma onde comprou coisas brasileiras. Para mim ele comprou um chinelo com a bandeira do Brasil, para o bebê ele comprou um macacãozinho, que eu duvidava muito que Alice deixaria ele usar e para ele uma camiseta da seleção brasileira com o número nove estampado. Jake me disse que a vendedora lhe explicou que era a camiseta com o número que mais saía, depois de um tal de Ronaldo, o fenômeno, usá-la.


Estava quase na hora de embarcar quando fomos passar no check-in. Então Jake conversou com a funcionária por um tempo. Depois disso subimos no avião, onde demoraria mais um tempo para chegar em casa.






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