terça-feira, 24 de agosto de 2010

PROMO da Monstrinhaa! :D

Hellow'z!

GEEENTE, muito muito muito obrigada por conseguirmos chegar a meta de um dia para o outrooo! :D Por isso, como eu prometi, aqui estão os 3 CAPÍTULOS  de Full Moon!
THANKS!




Boa Leitura!

Biiitokinha'z!

By: Bella Faria


P.s.: Full Moon ficará sem ser postado durante dois dias, porque eu @SrtaFaria vou ficar um tempinho fora de Sp e sem internet! Mas prometo qe assim que eu voltar, eu coloco os capítulos atrasadoos :D










27- Um banho especial

Chegando em casa, reparei na minha exaustão. A cada dia que passava, pequenos exercícios pareciam-me enormes sacrifícios. Olhei ao redor da sala e reparei que faltava alguém. Carlisle estava no trabalho, mas não era ele que eu sentia falta; mamãe e papai estavam na sala, também não eram eles; Alice e Jasper estavam fazendo compras; Emmett na faculdade; Rose vendo Tv... Esme! Era quem faltava. Há muito tempo não havia percebido, mas ultimamente ela estava um pouco afastada. Isso não era o estilo de Esme, ela era a primeira a querer a família ao redor dela. Então perguntei aflita:
- Aonde está vovó?
- Ela saiu. Não demora a voltar, filha.
- Ah sim. - sempre a mesma respota...
 Rose então, veio até a mim.
- Ness, está cansada?
- Hm, um pouco. Porque?
- Quer tomar um banho com rosas? Li na internet que é muito bom para grávidas.
- Ok.
Jake ficou me olhando, e apenas pude responder:
- Sei que está cansado. Suba para o quarto e descanse. Vou tomar um banho no banheiro de Rose e já vou.
- Está bem. Hm... não sei se vou conseguir te esperar acordado... Me desculpe.
- Que isso amor! Durma, então. Boa-noite!
- Até mais. - Jake me deu um beijo e subiu para o quarto.
- Cachorro fedorento, nem para esperar sua mulher!
- Rose...
- Está bem. Parei.
- Vamos subir?
- Ok.

Dei boa noite aos meus pais, e subi para o quarto de Rose. Era um dos lugares mais lindos da casa e que eu mais gostava. Todo delicado, não tinha cara de ser de Emmett também. Rose enfeitara o quarto com milhares de porcelanas nas paredes. Mas uma coisa estava modificada. O canto do quarto que antes recebia o lugar de um som antigo, agora estava com uma pequena escrivaninha e milhares de cadernos e canetas. Olhei para Rose pedindo uma explicação para aquilo. Aonde fora parar o lindo som?
- Ah. Tivemos que dar uma pequena modificada no quarto. Esme que arrumou para nós.
- Foi enquanto eu estava fora?
- Sim. Emmett precisa definitivamente de um lugar para escrever suas histórias.
- Ah... Ele está levando a sério isso?
- Mais até do que a faculdade. Sorte sua que ainda não viu seu tio chegando da faculdade. Ele vem com milhares de idéias na cabeça.
- Emmett...
- Agora ele colocou na cabeça que vai conseguir enviar suas histórias à Narnia, para o fauno.
- Nárnia é um lugar imaginário!
- EU sei disso. Tentei dizer à Emmett também. Ele não me escuta!
- Hahaha.
- Vamos, seu banho ainda tem que ser preparado.
Desde pequena, a banheira de Rose era a que eu mais gostava para tomar banho, pois era a maior de todas da casa. Então Rose ficou encarregada de me dar banho. Mamãe ficava enciumada, mas como Rose não deixava ela entrar no quarto, ficava meio difícil para ela conseguir me dar banho. Só quando estávamos no chalé, ou a casa menor, era que mamãe me banhava. Rose encheu a banheira de água e jogou algumas essências nela. Confesso que fiquei um pouco enjoada do cheiro tão adocicado da água, mas logo passou. Ela também jogou algumas pétalas de rosa. Me despi e entrei na banheira. A água estava na temperatura perfeita. Entrei na banheira e Rose começou a fazer massagem nas minhas costas.
- Ainda acerto a temperatura do banho?
- Sim.
- Hm...trinta graus, não?
- Exato.
- Que bom que ainda acerto. Não gosto de deixá-la insatisfeita.
- Quero ver ser você será assim com meus filhos.
- Hm...
- Rose?
- É meio difícil aceitar cuidar de filhos de cachorro.
- Você faz isso por mim, então?
- Ness, Ness... Sabe que não resisto a nenhum bebê na minha frente.
- Sei sim.
- Cuidarei dos seus filhos, sim. Do mesmo jeito que cuidei de você.
- Só peço para que não seja racista. Os bebês não serão gêmeos, e então um será lobisomem e outro vampiro.
- Tentarei não cuidar mais de um do que do outro.
- Rose...
- Ness, ao mesmo tempo que estou muito feliz, sabe que estou nervosa e preocupada também.
- Porque?
- Oras, sabe muito bem que não gosto da idéia de nos misturarmos com nossos inimigos.
- Ex, você quis dizer. O pacto acabou.
- Sei disso. O que acontece é que tenho certeza que os Volturi não aprovarão isso.
- Os Volturi?
- É Ness.
- Não tinha pensado neles ainda.
- Tenha certeza que vão vir ver o que está acontecendo.
- Isso fará acontecer outra guerra?
- Hm... Acredito que sim.
Fiquei paralisada por um momento. Isso não era bom, os Volturi virem. Certamente, não aceitariam meus filhos mestiços e os matariam. Aconteceria uma guerra, não queria por minha familia, e nem meus filhos em perigo. Engoli em seco. Rose ficou preocupada.
- Desculpe-me, Ness. Não queria te assustar.
- Não ligue. Apenas estava pensando.
- Ah sim.
A água do banho começou a ficar fria, e então decidi sair. Isso tinha me ajudado a acalmar, se não fosse pela conversa de Rose. Enrolei-me na toalha e Rose me ajudou a secar o cabelo. Ela havia ficado muito quieta depois de ter comentado sobre os Volturi. Sabia que estava assim por ter me assustado com esse assunto, então tentei acalmá-la.
- Um dos bebês é menina. Imagina que o outro é o que?
- Hã?
- Não ouviu o que lhe perguntei?
- Não, desculpe-me. O que você disse?
- Acha que qual será o sexo do outro bebê?
- Hm... não tenho nem idéia, Ness.
- Ah. Imagino que torça por duas meninas, não?
- É. Admito que sim.
Rose havia entendido que era para acalmar-se. Não havia feito nenhum mal a mim. Sei que a partir de agora, tomaria muito cuidado com o que me diria. Rose terminou de secar meu cabelo em pouco tempo, e então decidi ir dormir, aquele banho tinha mesmo me acalmado.
- Acho que vou indo, Rose.
- Está bem.
- Boa noite. Adorei o banho. Nos relaxou. - passei a mão na barriga.
- Diga-me sempre que precisar de um.
Saí do quarto de Rose e subi alguns lances de escada. A algum tempo atrás, não fazia muito esforço para subi-los, mas também não estava grávida. Logo eu teria que ficar no andar de baixo mesmo. Entrei no nosso quarto e olhei para a cama. Jake estava dormindo como um anjo, do mesmo jeito de sempre. Fui até o closet e coloquei a primeira camiseta de Jake que eu vi. Inconsientemente, deitei na cama e dormi.

28- Novo refúgio

Acordei de manhã, com o barulho dos pássaros cantando. Jake não estava na cama, então imaginei que havia acordado tarde mais uma vez. Levantei da cama e fui para um rápido banho. Como sempre, antes de entrar no banho, olhei minha barriga no espelho. Estava maior e mais redonda, um pouco de diferença apenas, mas enxengável a olho nu. Tomei o banho, escovei meus dentes e fui para o closet escolher uma roupa para colocar, ou pegar as peças que ainda me serviam. Por incrível que pareça, minhas calças já não fechavam e minhas blusas não cabiam. Talvez o crescimento da minha barriga e de meus quadris fosse maior do que eu imaginava. Alice tinha que voltar logo, isso tinha virado uma questão de emergência. Peguei um vestido que estava no fundo do guarda-roupa e começei a colocá-lo quando notei que havia uma roupa em cima do sofá com um papel ao lado. Era de Alice.
" JAZZ E EU VOLTAMOS DE VIAGEM ONTEM À NOITE. NÃO QUISEMOS INCOMODÁ-LOS E DEIXAMOS AS NOVAS ROUPAS SEPARADAS NO ANDAR DE BAIXO. ASSIM QUE DESCER PARA O CAFÉ-DA-MANHÃ, LHE MOSTRAREI TUDO. USE ISSO, É UMA PEÇA DE QUANDO BELLA ESTAVA GRÁVIDA DE VOCÊ. SEI QUE ADORARÁ AS ROUPAS. LINDAS! AH! ESTÁ TUDO PRONTO PARA O CHÁ DE BEBÊ, ACHO QUE AMANHÃ É UM ÓTIMO DIA PARA FAZÊ-LO. CONVERSAMOS MAIS DEPOIS.

BEIJOS,
ALICE

P.S.: CARLISLE TEM NOTÍCIAS.

Estava salva mais uma vez por Alice, ou melhor, mamãe. Vesti o macacão de jeans e a camiseta de manga rosa que estavam sob o sofá. Caíram-me muito bem, fiquei com uma barriga maior que parecia. Estava com fome, então não pensei muito em arrumar meu cabelo, e apenas o amarrei num rabo-de-cavalo. Desci as escadas com certa dificuldade, e cheguei à sala. Todos estavam lá, menos Esme. Isso estava começando a me preocupar. Esme nunca ficava longe de casa mais que três horas, o tempo de sua caça.
- Oi Ness. - papai me disse.
- Bom-dia.
- Está linda com a roupa de sua mãe.
- Ah. Obrigada.
- Lembro-me de quando eu que estava te esperando, filha.
- Hahaha. Onde está Esme?
- Ela saiu logo pela manhã. Volta antes do almoço - mamãe me disse.
- Hm...
- Com fome amor? - Jake disse de algum lugar.
- Sim.
- O café está na mesa. Venha.
Fui até a cozinha, onde Jake estava sob o fogão. Preparava alguma coisa que não conseguia distinguir o cheiro. Estava começando a perder totalmente meus sentidos?
- O que tem para o café?
- Panquecas com mel.
- Hmm...
Jake colocou três panquecas no meu prato. O olhei indignada. Como eu conseguiria comer apenas TRÊS panquecas?
- Tem mais, se quiser.
- Ah....
Comi cinco panquecas, Jake apenas três. Ri da situação. Nunca havia imaginado comer mais que Jake.
- Rindo do que? Olha quem fala, loba.
- Oras, eu tenho que me alimentar por três, esqueceu?
- Não, não. Por falar nos bebês, Carlisle quer falar com você.
- Sim. Li no bilhete de Alice. Vou falar com ele. Sabe do que se trata?
- Não.
Fui até a sala junto com Jake, onde Carlisle estava lendo algum livro.
- Carlisle?
- Sim, Ness?
- O que quer falar comigo?
- É sobre os exames.
- Já saíram os resultados e...
- Não esses. Aqueles que eu retirei um pouco do líquido do outro bebê.
- O que tem? Descobriu algo?
- Sim.
- O que? Meu bebê é saudável?
- Sim. Descobri o sexo do outro também.
- E então?
- É menina.
Meu coração pulou de alegria. Teria duas meninas. Isso era maravilhoso.
- Sério?
- Sim. São duas meninas. Não serão gemêas.
- Porque?
- Estão em diferentes placentas, são dois os cordões umbilicais, além de serem totalmente diferentes.
- Como assim?
- Uma tem 24 genes, e a outra 25.
- Isso quer dizer...?
- Que uma é lobisomem e a outra vampira. Nunca ouvi isso na história da medicina. Incrível.
Olhei para Jake por um momento. Lágrimas escorriam de seus olhos e dos meus também. Dei um beijo e um abraço muito apertado, sem nenhum cutucão sequer.
- Duas meninas.
- Sim.
- Ow Jake...
Mamãe também estava emocionada, e Rosalie, maravilhada. Estavam todos muito felizes pela notícia. Todos menos Esme. Ela não estava em lugar algum da casa. Foi então que me supreendi. Esme desceu as escadas e veio comemorar conosco.
- Isso é maravilhoso, Ness.
- Esme? Onde estava?
- Ah sim. Tenho um presente a vocês dois. Ou quatro.
- Mais? Além da ilha que você nos deu?
- Esse foi um presente meu e de Carlisle. Agora, é um presente da família inteira a vocês.
Olhei ao redor, pedindo explicações. Ninguém retribuía minha pergunta. Recorri à mamãe. Ela ficou olhando com cara de quem pede descupas e afagou o rosto em papai.
- Alice os levará ao presente. Nos digam se gostaram depois.
- Está bem. - Alice veio à nossa direção, trazendo junto dois lenços.
- Desculpe-me. Terei que vendar os olhos de vocês.
Ela colocou o lenço no nosso rosto e nos deu a mão, puxando-nos. Percebi que saímos de casa, e estávamos quase que fazendo o mesmo caminho para o chalé de mamãe e papai. Não precisava de nenhum sentido para saber aonde era minha segunda casa. Quando senti que estávamos perto do chalé, Alice nos virou para um outro lugar, e se não estivesse com ela, estaria perdida. Andamos mais um tempo, quando ela parou.
- Podem tirar os lenços.
Quando retirei meu lenço, à minha frente se encontrava uma casa muito linda. Não igual à casa dos Cullen, nem ao chalé de mamãe e papai. Era diferente. Uma casa feita de madeira bem clara, com muitas janelas de vidro e uma pequena porta. Muito delicada, no estilo Esme. Era perfeita para mim, Jake e minhas cutucadoras. Não era grande, mas no tamanho certo. Olhei para Alice, que estava pulando de alegria e perguntei:
- Vocês vão nos dar essa casa?
- Sim.
- Meu Deus!
Olhei para Jake, e ele estava na mesma situação que eu me encontrava. Paralisado. Dentro de mim, minhas cutucadoras reclamavam, como se quisessem entrar na casa.
- Vamos! Entrem! Não dá para olhá-la só por fora. Ness, suas novas roupas estão aqui. Estou indo, depois me contem o que acharam.
- Está bem.
- Vejo vocês mais tarde!
Alice desapareceu entre as árvores. Estava com saudade disso. De correr.
- Bom... Vamos entrar?
- É. Acho que sim.
Jake me deu a mão e entramos em casa. Na nossa casa. Dentro ela era mais linda ainda que por fora. Uma sala imensa com lareira e uma Tv nos recebiam logo de frente. A cozinha era do jeito que eu sempre havia sonhado em ter uma. Preta e branca, com uma bancada no meio. Seguimos o corredor, e entramos no nosso quarto. Igual ao quarto vermelho. Lindo. A suíte era gigante, e muito parecida com a de Rose. Nosso closet era o dobro do tamanho do que tínhamos na casa dos Cullen. Alice aproveitara e comprara novas roupas à Jake também. Abri uma das portas e me dei com milhares de roupas femininas enormes. Eram as minhas novas roupas. Lindas, como sempre. Jake abriu uma das portas também e viu novas roupas para ele.
- Alice gosta de comprar roupas. Parece que desse vez você também não escapou.
- É. Imagino que sim.
- Esme acertou de novo na janela de vidro grande.
- E na paisagem também.
- Falta vermos um quarto.
- O delas. - e coloquei minhas mãos sob minha barriga.
- Sim.
Demos as mãos e fomos à única porta que estava fechada e que ainda não tínhamos visto na casa. O quarto delas, das nossas filhas. Então, virei a maçaneta e abri a porta. Me supreendi. Era maravilhoso. O quarto fora pintado de branco, porém tudo dentro era rosa, e em dobro. Dois berços, dois trocadores, duas cadeiras. Do jeito que eu sempre quisera para um filho. Esme deixou sua marca na janela. Grande e de vidro. Além dela, podíamos ver a floresta, e um pequeno riacho passava perto de casa, com o barulho calmo da água escorrendo. Me impressionei, que elas também haviam ganhado um closet. Idéia de Alice, óbvio. As roupas eram lindas e totalmente diferentes umas das outras. Nada repetido. Partilhava com Alice a idéia de que duas filhas mesmo gêmeas, são diferentes, cada uma é uma pessoa. Macacões, vestidos e sapatos enchiam o armário delas. Peguei uma roupinha e mostrei à Jake. Ele adorou tudo, assim como eu. A casa era linda para nós. Teríamos privacidade agora, quando queríamos. Nosso novo refúgio.  

29- Aulas de português

Ficamos na nossa casa, observando tudo. Quanto mais a olhávamos, mais tínhamos o que ver. Era perfeita. O quarto das meninas então era como num conto de fadas, com mínimos detalhes. Passamos a noite lá, quando amanheceu, levantamos, tomamos banho e fomos para à casa dos Cullen. Todos estavam nos esperando lá. Esme foi a primeira que falou:
- Olá! Gostaram da casa?
- Ah sim. Demais.
- Obrigado Esme, é perfeita para nós.
- Jake adorou novamente a janela de vidro.
- Ah, isso já é meio que minha marca registrada.
- Pode apostar que sim. Nosso quarto está igualzinho ao de Fernando de Noronha!
- Sim. Arrisquei e fi-lo igual ao da ilha.
- Perfeito! O quarto das meninas está lindo, também. Tudo, aliás.
- Hm... Obrigada.
- Ah, tenho que agradecer também pelas torradas que fez outro dia. Estavam ótimas.
- Hahaha.
- Queria te pedir uma coisa. Posso?
- Claro!
- Um dia você me faria costelinha ao molho barbecue?
- Não sei se sairá muito boa, pois não sei fazer. Pegarei a receita na internet.
- Obrigada - minhas cutucadoras também agradeciam.
- E aí Ness? Gostou das roupas? - parecia que Alice queria falar há um certo tempo.
- São maravilhosas. As delas então... - apontei para a barriga.
- Falando nas meninas... Ness, vamos fazer o ultrasson?
- Vamos.
- Jacob? - papai o chamava.
- Sim, Edward?
- Você disse que queria aprender português e... quer começar as aulas?
- Ótimo! Quando?
- Se quiser, agora mesmo.
- Está bem.
Papai e Jake seguiram para floresta a fora, mamãe os seguiu em pouco tempo. Papai parecia estar bem animado para lecionar à Jake. Imaginei que ele o puniria com palmadas na mão ou ter que ajoelhar no milho, se fizesse algo errado. Ri com a situação. Rose assumiu a posição de Jake na hora da ultrossonografia. Carlisle olhava a máquina, enquanto me fazia certas perguntas.
- Ness,  estava pensando em quando Edward disse que não conseguia ler seus pensamentos. Você sempre foi a mente mais fácil de Edward ler. Aconteceu alguma coisa?
- Acho que sim. Meus "dons" vampíricos não estão bons. Não consigo usá-los.
- Explique-me melhor.
- O que eu fazia, de mostrar imagens às pessoas sobre o que eu estou pensando não acontece mais. - então estendi a mão para Carlisle e tentei lhe mostrar a ilha.
- Não consigo ver nada!
- É. Não mostro mais nada à ninguém. Minha audição, visão e olfato estão humanos.
- Vamos experimentar... Aonde Emmett se encontra?
Tentei escutar o som da voz dele, ou até da falsa respiração, procurando-o em cada canto da casa, mas não escutava nada além de minha respiração.
- Não o ouço. - admiti.
- Ele está na sala, Ness. Há poucos metros de você.
Olhei em volta procurando por Emmett. Ele estava mesmo na sala, assistindo a um jogo de beisebol, muito baixo aliás. Só distingui que era jogo de beisebol, pois olhei para a Tv.
- Não consigo escutar nem a Tv. Estou bem, vô?
- Está sim. Não consigo lhe explicar totalmente o que acontece, mas acho que tem algo relacionado aos bebês.
- Voltarão meus sentidos normais depois que elas nascerem?
- Acredito que sim. Não se preocupe, está apenas bloqueado por um tempo.
- Sei disso. É apenas muito ruim ficar sem meus sentidos normais.
- Entendo.
- Carlisle, e as bebês? - Rose perguntava ansiosa.
- Estão bem. Mudam muito rápido de lugar.
- Isso é bom?
- Sim. Significa que logo ficarão na posição de nascimento e assim, vão apenas começar a crescer. Menos dor para você, Ness.
- Obrigada meninas. - agradeci os esforços que as duas faziam a mim.
- Conversa muito com elas?
- Sim. Sempre que é possível.
- Isso é bom.
Carlisle limpou a minha barriga, pois o ultrassom havia terminado. Rose me ajudou a levantar, e fomos até o sofá.
- Então Ness, o que vai fazer agora?
- Não sei. Acho que vou esperar Jake voltar.
- Está com fome, não? Ainda não tomou café, acredito.
- Estamos com fome sim.
- Hm... deixa que eu preparo. O que quer?
- Não sei. Hm...
- Torradas?
- Seria perfeito.
- Está bem. Volto num minuto.
Rose saiu correndo em direção à cozinha preparar minhas torradas. Estava realmente com fome. Emmett aproveitou a brecha de Rose, e sentou ao meu lado.
- E aí sobrinha?
- Oi tio!
- Como vão minhas meninas?
- Hahaha - ri do jeito que Emmett se referiu às minhas filhas - Vão bem, titio.
- Será que elas querem ouvir uma história minha?
- Hmm... Vejamos. Querem meninas?
Recebi pequenos cutucões de aprovação. Estavam animadas, gostavam de Emmett. Quem não gostava de Emmett?
- E então?
- Sim, elas querem.
- Ótimo. Vou buscar minha melhor historinha.
Emmett saiu correndo para buscar uma de suas historinhas. Pensei que quando elas nascessem, ele adoraria colocá-las para dormir. Rose entrou na sala com uma bandeja. Nela tinha um prato cheio de torradas, um suco e algumas frutas. Rose estava me mimando demais.
- Aqui está, Ness.
- Ei, eu só pedi torradas.
- As meninas tem que se alimentar, oras! Quer filhas saudáveis ou não?
- Sim.
Peguei a bandeja e resolvi começar pelas torradas. Rose estava sentada do meu lado quando Jake e papai entraram em casa.
- Olá! - Jake dizia em português.
- Hum? Está me chingando por acaso, cachorro?
- Eu apenas comprimentei vocês.
- Jacob está se saindo um ótimo aluno. Está pegando muito rápido a língua.
- Ela é incrível!
- Que ótimo amor!
- Como vão minhas meninas?
- Hahaha.
- O que houve?
- Emmett se refere a nós três do mesmo jeito que você. É engraçado isso.
- Sanguessuga...
- Alguém me chamou? - Emmett descia as escadas com um caderno na mão.
- Estávamos falando de você. O que é isso na sua mão?
- Um de meus livros.
- Quem pediu para você ler isso?
- Minhas sobrinhas.
- Jake... nossas filhas estão animadas para uma história dele.
- Para minhas sobrinhas você não contará essas histórias, Emmett. - Rose o advertiu.
- Ursinha... por favor.
Rose me olhou, pedindo autorização. Respondi que sim com a cabeça.
- Ótimo! Não quero estragar minhas sobrinhas com histórias românticas do século XVIII.
- Ei! - mamãe, amante das histórias de Jane Austen, reclamou.
- Por favor, não queiram atrapalhar ou interromper enquanto eu conto minha história.
- E qual delas é? - perguntei animada. Lembrei-me de quando titio as contava para eu dormir.
- Bella de Neve.
- De novo, Emmett? - mamãe reclamava.
- É uma de minhas melhores histórias, ok?
Ficamos todos em silêncio. Sentei no sofá, Rose e Jake ao meu lado, mamãe e papai no outro sofá. Emmett começou a contar a história para nós. Minhas filhas estavam animadas ouvindo, seriam grandes admiradoras de Emmett quando crescessem.
 

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